Acabo de voltar do escritório de advocacia que trata de propriedade intelectual. É um grande escritório nesse ramo:
Dannemann. Fiquei bastante satisfeito com a reunião. Em resumo, conversamos o seguinte:
-idéias não podem ser registradas. Então, eu não preciso me preocupar em proteger a idéia do festival.
-por esse mesmo motivo, o plano de negócios deve ser bastante detalhado, antes de ser apresentado a algum patrocinador. Estou trabalhando em um, mas estava bastante genérico, para ser fácil de adaptar. Eles recomendaram o exato oposto.
-já que o projeto será bem detalhado e dará todo o caminho das pedras, temos que preparar um contrato de exclusividade e não execução com os patrocinadores.
-o comitê julgador deve ser apresentado à aprovação da CEF ou do BACEN, para garantir a lisura.
-uma sugestão óbvia: alinhar a imagem do projeto (público alvo, filosofia, idéias) à do patrocinador.
-também é preciso mostrar que o projeto funcionaria mesmo sem eles.
-Devemos trabalhar sempre com a idéia de que eles vão achar "isso é uma furada" e como destruir essa idéia.
-o convite deve ter um mini-contrato de adesão de cessão de imagem do público. Aqueles que não quiserem a exposição devem enviar sua foto para um determinado endereço.
-Fazer o contrato de cessão de imagens também com quem gravar o DVD.
-os finalistas devem assinar contrato de exclusividade/revelação. É por revelar novos talentos que se ganha dinheiro. Exceto por eles, nos festivais descentralizados, bastaria uma cláusula de aceitar um contrato de adesão, no próprio formulário da web.
-A responsabilidade objetiva é dos organizadores.
-a taxa do escritório é de R$ 330,00/hora.
-Tentar elaborar os contratos e apenas enviar para revisão da Dannemann.
Passos para ação sugeridos: eu e Aline detonarmos no
business plan. De repente, vou deixar disponível no
Writely, pra nós podermos contribuir online. Que me diz?